Êxodo 3:1 a 6, relata como Deus se revelou a Moisés:
"Moisés pastoreava o rebanho do sogro, Jetro, que era sacerdote de Midiã. Um dia, levou o rebanho para o outro lado do deserto e chegou a Horebe, o monte de Deus. Ali o anjo do SENHOR lhe apareceu em uma chama de fogo que saía do meio de uma sarça. Moisés viu que, embora a sarça estivesse em chamas, não era consumida pelo fogo. Moisés, então, pensou: “Vou me aproximar para ver essa coisa impressionante! Por que a sarça não se queima?”. Quando o SENHOR viu que ele se aproximava para observar, Deus o chamou do meio da sarça: ― Moisés, Moisés! ― Aqui estou! — ele respondeu. Então, Deus disse: ― Não se aproxime. Tire as sandálias dos pés, pois o lugar em que você está é terra santa. Disse mais: ― Eu sou o Deus do seu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, o Deus de Jacó. Então, Moisés cobriu o rosto, pois teve medo de olhar para Deus".
Formado na corte de Faraó, na melhor educação do Egito, estava pastoreando nas pastagens do deserto de Midiã. Casou-se e cuidava dos rebanhos de seu sogro Jetro. Nem sequer os animais lhe pertenciam. Ele era um fugitivo. Fugiu após matar um egípcio que estava agredindo um hebreu.. E lá estava ele descalço diante de Deus que falava com ele através da na sarça ardente. A sarça ardente, tornou-se um local sagrado para Moisés, foi, onde recebeu a instrução de Deus para retornar ao Egito e libertar o povo de Israel da escravidão.
Êxodo 3:7-10, o Senhor Deus continua: ⁷ E disse o Senhor: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. ⁸ Portanto desci para livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra, a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do perizeu, e do heveu, e do jebuseu. ⁹ E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. ¹⁰ Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito.
Inicialmente Moisés duvidou de suas capacidades para cumprir a missão de resgate recebida. Ele temia que os israelitas ou o próprio Faraó não acreditassem em sua mensagem ou autoridade (Êxodo 3:13; 4:1). Moisés argumentou quem era ele para que fosse a Faraó e tirasse o povo de Israel do Egito, Nem um bom orador, ele era: "Ah, Senhor! Eu nunca tive facilidade para falar, nem antes, nem agora que falaste ao teu servo. Tenho a fala arrastada e a língua presa" (Êxodo 4:10, NVI).
Deus, no entanto, garantiu a Moisés a Sua presença e apoio constante, providenciando inclusive que seu irmão Arão falasse em seu nome, superando assim a hesitação inicial de Moisés e permitindo que ele cumprisse sua missão: Libertou Israel da escravidão no Egito.
A ordem de Deus a Moisés foi: "Tire o Meu Povo do Egito". Para o judaísmo e o cristianismo, o Êxodo simboliza a passagem da escravidão para a liberdade e a fidelidade de Deus às suas promessas.
A frase tornou-se um hino de resistência contra a opressão em diversos contextos históricos. O mais famoso é o spiritual afro-americano "Go Down Moses", usado como código por escravizados nos EUA que buscavam a liberdade através da "Ferrovia Subterrânea".
A história de Moisés junto ao povo do Egito e de Israel foi adaptada em diversas obras memoráveis:
1) O Príncipe do Egito (1998): Animação da DreamWorks que destaca a trilha sonora com a música "Deliver Us" (Liberta-nos).
2) Os Dez Mandamentos (1956): Filme épico estrelado por Charlton Heston.
A Bíblia ensina que foi Deus quem libertou o povo de Israel do Egito, usando Moisés como Seu instrumento e líder escolhido, com grandes sinais e milagres (Êxodo 3-14). Moisés foi o mensageiro e executor da vontade divina. A força, o poder e a iniciativa vieram de Deus para tirar Seu povo da escravidão e guiá-los rumo à Terra Prometida.
Moisés, será sempre visto como um ícone de liderança, fé e libertação. Seus ensinamentos sobre justiça, ética e relação com Deus se aplicam também à vida moderna. Sua história continua relevante para inspirar líderes, a obedecerem o Ide de Jesus e fazer discípulos (Mateus 28:19,20). Ainda que, inicialmente haja dúvidas quanto a sua capacidade em cumprir a missão recebida (Marcos 16:15). Temor de que outros não acreditem em sua mensagem ou autoridade.
Deus, é quem nos capacita para a missão evangelística e discipulado. Quem nos garante a Sua presença, apoio e providências, constante (Atos 1:8). Quem faz descer sobre nós a virtude do Espírito Santo, para nos fazer mensageiros e testemunhas em um alcance missionário progressivo. Primeiro, localmente (Jerusalém). Expandindo para a região (Judéia, Samaria). Então, globalmente (até os confins da terra).
**** Autoria: Elizabeth Nogueira
Algo semelhante ocorreu ao evangelista Brownlow North que certa vez recebeu uma carta anônima detalhando seus pecados passados pouco antes de pregar um de seus sermões, a qual ele leu publicamente para a congregação.
O incidente ocorreu em um dos primeiros momentos em que ele pregou após sua conversão. A carta, escrita por alguém que conhecia sua vida pregressa, denunciava-o como um "miserável hipócrita" e listava detalhes de seus comportamentos pecaminosos, desafiando-o a pregar depois de lê-la.
Em vez de se envergonhar, North levou a carta para o púlpito. Ele a leu em voz alta para todos ouvirem e, em seguida, usou a situação para enfatizar a profundidade do perdão e da graça de Deus, baseando-se no versículo bíblico: "Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal" (1 Timóteo 1:15).
Ele declarou à congregação: "Meus amigos, quando entrei neste edifício esta noite, uma carta foi colocada em minhas mãos. Não sei quem é o escritor, mas ele evidentemente sabe muito sobre o meu passado. Esta carta se refere a três ocasiões distintas em que me acusa de participar de comportamento depravado. Eu sou o homem descrito aqui".
Mas como é maravilhosa a misericórdia e graça de Deus! Ele aceita uma pessoa como eu. Aceita e perdoa e ainda usa como instrumento seu. Isso me deixa humilde, mas também grato, alegre e confiante. por isso quero encorajar a todos a confiarem neste Deus gracioso, que transforma o pecador. Do velho homem Ele faz um novo homem, para ser um útil vaso em suas mãos."
Esse episódio - por demonstrar sua humildade e a realidade de sua transformação - tornou-se um poderoso testemunho em seu ministério.

