quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fala Sério!!! =)


A cantada, na maioria das vezes, nem é assim tão boa para realmente nos convencer de algo que a gente não queira fazer. Todo mundo percebe quando existe segundas intenções num olhar o que dizer então de uma conversa, um toque.

A expectativa de se viver um grande amor nos deixa propensos a aceitar seja lá qual for o papo. A cantada faz parte apenas da apresentação, facilita a aproximação... ou você vai me dizer que você não sabia se ia querer ou não antes mesmo dele ou dela ter dito qualquer coisa??!!

Apaixonar, gostar, amar é um sentimento não é uma ciência exata e por isso não existe fórmulas ou um manual para que o relacionamento dê certo ou não. Quando os dois querem é perfeito, mas se apenas um quer a coisa desanda...

Na origem de um relacionamento nasce a tal da técnica. Sempre tem aquele que "posa" de bom moço; aquela que se faz de difícil; aquele que diz estar infeliz no relacionamento... e estes sempre deixam alguem no "banco de reservas" enquanto usam as mesmas "manjadas" cantadas com outras pessoas; e por aí vai... falam e fazem qualquer coisa que dê certo. Fora estes também existem aqueles que se apaixonam de verdade e estes tem o dom de traduzir sonhos...

Nesta linha, surge o filme: "Esposa de Mentirinha"... e já começa dizendo: "TODO CARA TEM UMA TÉCNICA",  a do Danny era fingir ser casado...

Assista o trailer

ESPOSA DE MENTIRINHA | Trailer Legendado
2011 nos cinemas


'Esposa de Mentirinha'

Adam Sandler vive um cirurgião plástico que finge ser casado para paquerar. Danny, um espertão que se finge de casado para atrair solteiras, mas ele se apaixona por uma mulher mais jovem (Brooklyn Decker), e ela decide conhecer a tal esposa. Então, ele pede para que sua assistente, Katherine (Jennifer Aniston), finja ser sua esposa, da qual estaria se divorciando. Após mais mentiras, os filhos da sua assistente também acabam envolvidos na confusão, e todo o grupo parte para um fim de semana no Havaí que mudará as vidas de todos eles.

A estréia no Brasil acontece em 15 de abril de 2011.

Dirigido por Dennis Dugan, diretor de 'Gente Grande' e 'Zohan - O Agente Bom de Corte'.

**** e depois de rir bastante com "Esposa de Mentirinha" eu sugiro que você continue se divertindo assistindo: "Comer, Rezar e Amar" e "Caçador de Recompensa".

COMER, REZAR E AMAR


Baseado no best-seller autobiográfico de Elizabeth Gilbert, Comer, Rezar, Amar. Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa deveria querer um marido, uma casa de campo, uma carreira de sucesso. Mas não se sentia feliz: acabou pedindo divórcio e caindo em depressão.

"Comer, Rezar, Amar" é o relato da autora sobre o ano que passou viajando ao redor do mundo em busca de sua recuperação pessoal. Comer, rezar, amar” chega às tela com a expectativa de transpor para o cinema o sucesso do livro homônimo. Para isso, foram escalados a atriz Julia Roberts, no papel da autora Elizabeth Gilbert, e Javier Bardem, para o seu par romântico, o brasileiro Felipe.

A história autobiográfica fala sobre Liz que, apesar do sucesso profissional e pessoal, sente-se vazia. Para se preencher, a escritora decide reencontrar os seus prazeres perdidos, como o gosto pela boa comida. Ou o conforto de uma religião, principalmente uma exótica para os ocidentais. Por isso, ela escolhe visitar a Itália e Índia, respectivamente. A Indonésia é escolhida para que Liz possa se reencontrar com um guru, que tinha previsto que ela voltaria. Mas lá ela encontra o terceiro caminho desse tripé, ao conhecer Felipe. Javier Bardem até se arrisca em algumas palavras e expressões em português, como “falsa magra”, mas sempre escorrega no sotaque.

Além dessa história de redescoberta, o filme se baseia também em boas histórias laterais que enriquecem o caminho de Liz – e alongam o filme, talvez um pouco além da conta. Na Itália, ela conhece um grupo que a adota, levando-a para restaurantes e até para casas de campo, onde passam o feriado de Ação de Graças. É na Itália que ela começa a aprender a relaxar e a alegria de não fazer nada – o famoso dolce far niente.

[...] Mas o maior mérito do longa é não ser direcionado apenas para as mulheres, ou melhor, para esse tipo de mulher que, após conseguir a independência, voltou-se para a casa e, mesmo assim, não consegue encontrar a felicidade. Ele mostra que esse comportamento, essa busca por algo exterior – trabalho, casamento, filhos, etc. – é inócua. “Comer, rezar, amar” é um filme amplo, leve, que vai fazer a alegria delas e, até mesmo, deles.


CAÇADOR DE RECOMPENSA - Legendado


Milo Boyd (Gerard Butler), um azarado caçador de recompensas recebe o emprego dos seus sonhos quando é designado a capturar sua fugitiva ex-mulher, a reporter Nicole Hurly (Jennifer Aniston). Ele acredita que o trabalho será dinheiro fácil, mas quando Nicole escapa para seguir a pista de um assassinato encoberto, Milo se dá conta de que nada é fácil entre ele e Nicole. Eles vivem passando a perna um no outro - até que se encontram numa fuga por suas vidas. Se eles achavam que a promessa de amar, honrar e respeitar era difícil - ficar vivos será ainda mais difícil. Do diretor Andy Tennant de Hitch - O Conselheiro Amoroso e Doce Lar.

***A poesia de Drumonnd "Aos Namorados do Brasil" fala sobre a misteriosa arte de namorar...

AOS NAMORADOS DO BRASIL


Aos Namorados do Brasil
Composição: Carlos Drummond de Andrade

Dai-me, Senhor, assistência técnica

para eu falar aos namorados do Brasil.

Será que namorado algum escuta alguém?

Adianta falar a namorados?

E será que tenho coisas a dizer-lhes

que eles não saibam, eles que transformam

a sabedoria universal em divino esquecimento?

Adianta-lhes, Senhor, saber alguma coisa,

quando perdem os olhos para toda paisagem,

perdem os ouvidos para toda melodia

e só vêem, só escutam melodia

e paisagem de sua própria fabricação?

Cegos, surdos, mudos - felizes!

- são os namorados enquanto namorados.

Antes, depois são gente como a gente,

no pedestre dia-a-dia.

Mas quem foi namorado sabe

que outra vez voltará à sublime invalidez

que é signo de perfeição interior.

Namorado é o ser fora do tempo, fora de obrigação e CPF,

ISS, IFP, PASEP,INPS.

Os códigos, desarmados, retrocedem de sua porta,

as multas envergonham-se de alvejá-lo,

as guerras, os tratados internacionais

encolhem o rabo diante dele, em volta dele.

O tempo, afiando sem pausa a sua foice,

espera que o namorado desnamore para sempre.

Mas nascem todo dia namorados novos,

renovados, inovantes,

e ninguém ganha ou perde essa batalha.

Pois namorar é destino dos humanos,

destino que regula nossa dor,

nossa doação, nosso inferno gozoso.

E quem vive, atenção:

cumpra sua obrigação de namorar,

sob pena de viver apenas na aparência.

De ser o seu cadáver itinerante.

De não ser. De estar, e nem estar.

O problema, Senhor, é como aprender,

como exercer a arte de namorar,

que audiovisual nenhum ensina,

e vai além de toda universidade.

Quem aprendeu não ensina.

Quem ensina não sabe.

E o namorado só aprende,

sem sentir que aprendeu,

por obra e graça de sua namorada.

A mulher antes e depois da Bíblia

é pois enciclopédia natural

ciência infusa, inconciente, infensa a testes,

fulgurante no simples manifestar-se,

chegado o momento.

Há que aprender com as mulheres

as finezas finíssimas do namoro.

O homem nasce ignorante, vive ignorante,

às vezes morre três vezes ignorante de seu coração

e da maneira de usá-lo.

Só a mulher (como explicar?) entende certas coisas

que não são para entender.

São para aspirar como essência, ou nem assim.

Elas aspiram o segredo do mundo.

Há homens que se cansam depressa de namorar,

outros que são infiéis à namorada.

Pobre de quem não aprendeu direito,

ai de quem nunca estará maduro para aprender,

triste de quem não merecia, não merece namorar.

Pois namorar não é só juntar duas atrações

no velho estilo ou no moderno estilo,

com arrepios, murmúrios, silêncios,

caminhadas, jantares, gravações,

fins-de-semana, o carro à toda ou a 80,

lancha, piscina, dia-dos-namorados,

foto colorida, filme adoidado,

rápido motel onde os espelhos

não guardam beijo e alma de ninguém.


Namorar é o sentido absoluto

que se esconde no gesto muito simples,

não intencional, nunca previsto,

e dá ao gesto a cor do amanhecer,

para ficar durando, perdurando,

som de cristal na concha ou no infinito.


Namorar é além do beijo e da sintaxe,

não depende de estado ou condição.

Ser duplicado, ser complexo,

que em si mesmo se mira e se desdobra,

o namorado, a namorada

não são aquelas mesmas criaturas que cruzamos na rua.

São outras, são estrelas remotíssimas,

fora de qualquer sistema ou situação.

A limitação terrestre, que os persegue, tenta cobrar (inveja)

o terrível imposto de passagem:

"Depressa! Corre! Vai acabar! Vai fenecer!

Vai corromper-se tudo em flor esmigalhada

na sola dos sapatos..."

Ou senão: "Desiste! Foge! Esquece!"

E os fracos esquecem. Os tímidos desistem.

Fogem os covardes. Que importa?

A cada hora nascem outros namorados

para a novidade da antiga experiência.

E inauguram cada manhã (namoramor)

o velho, velho mundo renovado.

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