sexta-feira, 8 de julho de 2011

Confira todos os babados da 22ª Festa da Música Brasileira


Antes de contar os babados do 22º Prêmio da Música Brasileira, que parou a noite de quarta-feira o Theatro Municipal, vou comentar os posts de ontem da linda Isabeli Fontana negando que estaria namorando Rohan Marley, filho de Bob Marley e ex de Lauryn Hill, e ainda chamando o colunista de “viajão”, em sua incrível viagem pela Jamaica com amigas.

Isabeli, que é tudo de bom, negou que esteja namorando o rapaz, dizendo que sequer o conhece. E eu não disse que estavam “namorando”, apenas “se conhecendo melhor” e “encantados um pelo outro”. Tanto é que a troca de tweets “encantados” está a mil por hora, com a bela Isabeli postando fotos da plantação de café de Rohan e da visita ao Museu de Bob. Rohan, “encantado”, retribui retwittando e ainda dizendo: “Blessed Love” (amor abençoado) para a top poderosa. É aquela história: pode negar, pode reclamar, mas os tweets não mentem jamais...

Voltando ao prêmio produzido por Zé Maurício Machline, Débora Bloch e Regina Casé — ainda mais magra, ela perdeu dois quilos no último mês — formaram uma dupla impagável na apresentação da noite dedicada à música. As atrizes trocaram de roupa freneticamente, lembrando a todo momento o sambinha ‘Com que Roupa?’, de Noel Rosa, o grande homenageado do evento.

Foram 104 indicados por uma banca formada por jornalistas, músicos e críticos. Ao todo, 35 artistas foram premiados em categorias que iam da MPB à música erudita, passando por pop, rock, samba e canção popular. Aliás, a saia justa da noite ficou por conta dessa categoria: o Roupa Nova não compareceu ao prêmio nem mandou representante. Recentemente, o grupo divulgou uma nota afirmando que não concordava com o fato de seu novo CD, ‘Roupa Nova 30 Anos Ao Vivo’, ter concorrido na categoria canção popular. “O Roupa Nova não veio”, disse Débora. E o troféu, ficou lá, nas mãos da mocinha que entregava as estatuetas.

Se uns nem ligaram para receber seu prêmio, outros vibravam com a honraria. Por conta da grande quantidade de premiados, não era permitido fazer discurso. Mas o protocolo foi quebrado por Leny Andrade, que foi a vencedora na categoria ‘Melhor Álbum em Língua Estrangeira’, que homenageou Cauby Peixoto — também concorrente. O intérprete de ‘Conceição’ estava sentado na primeira fila e, mesmo sem microfone, a cantora gritava emocionada em direção ao amigo: “Eu queria perder hoje pra você. Eu te amo!”.

Ao final da cerimônia, um grupo de crianças esperava Ivete Sangalo deixar o Municipal pela porta dos fundos. A cantora, fofa toda vida, parou para dar autógrafo e fazer fotos. Por conta do frio, pediu que as mais novinhas entrassem no seu carro. Uma fila rapidamente se formou e a cantora ficou lá, atendendo a todas .

Vanessa da Mata, que faturou como ‘Melhor Cantora’ na categoria com o maior nome da história da música brasileira — ‘Pop/rock/reggae/hip hop/funk’— teve outra surpresa: ganhou um colar de prata com um pendente de acrílico em forma de clave da amiga Yara Figueiredo. “Somos amigas somente há dois anos, mas foi uma coisa mágica. Somos completamente diferentes, mas deu liga”, dizia Yara, que estava com um blazer Yves Saint Laurent todo bordado com canutilhos coloridos em releitura feita pela mãe, Iolanda. “Esse casaco tem mais de 30 anos e minha mãe deu uma vida nele”, contou.

O sambista Marcos Sacramento deu o tom de descontração da noite, tanto pela cabeleira à la Vanessa da Mata, quanto pela camisa preta usada sob o blazer, com uma estampa que deu o que falar. Um dos convidados elogiou o figurino, no que ele virou e soltou: “Ah, isso é folha de maconha”.

Depois da premiação, a classe musical seguiu para a festança armada nas Casas Franklin, no Centro. O local, que costuma abrigar festas de música eletrônica, foi decorado com um enorme móbile que pendia do teto e terminava na pista de dança, repleto de bóias de piscina em formato de golfinho e peixe, com direito a globos de espelhos e flores de plástico, bem kitsch e divertido. O bufê de Laura Pederneiras, servido a noite toda, e os bares dos quatro andares regadíssimos, completaram o clima. O único senão aconteceu nos banheiros masculinos do 2º e 3º andar, que, por volta de duas da matina, ficaram sem água e, mesmo assim, permaneceram funcionando.

Toda na beca, com vestido de cetim dourado e louríssima, Alcione esticou a comemoração do prêmio de melhor ‘Cantora de Samba’ na festa. “Essa minha unha tem uma película adesiva sobre o esmalte que minha manicure trouxe do Canadá, só sai com acetona e dura dez dias”, disse ela, que no papo que teve com a coluna contou que achou que não ganharia por já ter uns 18 troféus. “Eles ficam todos lá em casa e agora eles vão para uma sala do teatro Alcione Nazareth, em São Luís do Maranhão. Tenho um espaço em que vou expor os vestidos e as estatuetas”.

Na última terça, Marrom revelou que recebeu Maria Bethânia para uma jam session em sua casa, na Barra, como parte do projeto ‘Duas Faces’, que será lançado em CD e DVD ainda este ano, em comemoração aos seus 40 anos de samba. “Além de Bethânia, recebi Lenine, Martinho da Vila, Emílio Santiago e Djavan. E, dia 28, vou fazer a segunda parte na Mangueira com Jorge Aragão, Diogo Nogueira, MV Bill, Lecy Brandão e a bateria da escola”. O DVD também terá até a participação Roberto Carlos, entre outros, dando depoimentos sobre Alcione.

E nunca antes na história de uma festa carioca tantos copos foram quebrados. A todo instante — mas a todo instante mesmo — uma bandeja era derrubada e a eficiente equipe de limpeza tinha que entrar em ação. Mas a maior, digamos, baixa nas louças do lugar se deu quando a cantora Margareth Menezes derrubou uma e-nor-me bandeja cheia de copos e pratos — a festa praticamente parou diante do estardalhaço. Elegante, a cantora foi se desculpar com o garçom e até se ofereceu para pegar uma vassoura e ajudar a limpar a lambança. “Mil perdões meu querido. E olha que eu cheguei agora e nem comecei a beber", disse a baiana. É dura a vida da bailarina. Beijo, me liga, até amanhã.

FONTE

O DIA TERRA
Confira todos os babados da 22ª Festa da Música Brasileira
POR BRUNO ASTUTO

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